Primeiro a irresponsabilidade, depois o arrependimento

derrube da estátua de saddam hussein

Kadhim Sharif al-Jabouri, um dos que há 13 anos derrubaram a estátua de Saddam Hussein na capital do Iraque, veio agora na imprensa internacional confessar-se arrependido.
Por mim, levava-o era a tribunal.
Ele, como outros parolos, fez o jogo dos senhores do mundo. Apercebe-se, passada uma década, de que, afinal, o derrube do ditador iraquiano provocou o caos e a morte a milhares de compatriotas.
Vivia bem e quis pôr-se mal.
Quando conseguiu deitar abaixo a estátua do estadista, deu pulos de alegria.
Agora, Bagdad, como todo o Iraque e toda a Síria, vive o terror, a desgraça e a miséria.
O Ocidente quis dominar grandes produtores de petróleo impingindo-lhes a ideia de libertação e democracia, mas essas balelas não passaram de propaganda bélica.
Isso aconteceu no Iraque, aconteceu na Líbia, aconteceu no Afeganistão…
Arrependimento não chega. Há que punir os (ir)responsáveis.

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