Com quase 11 milhões de votos (mais do que o total dos eleitores portugueses!), Marine Le Pen foi a grande protagonista das recentes eleições presidenciais francesas.
Lá, como um pouco por todo o Ocidente, Obama incluído, o voto em Macron (que saiu vitorioso) foi encarado e pedido como o voto decisivo para evitar que a extrema-direita tomasse o poder.
Houve quem engolisse mais um sapo. E assim vai a política.
No próprio dia das eleições, Catarina Carvalho intitulou a sua crónica na Notícias Magazine: «Mais uma eleição para conter a respiração»!!!
A mediocridade e os respetivos tachentos vão nos tempos que correm ganhando eleições com votos decisivos de quem não gosta deles mas sofre uma lavagem cerebral para evitar o adamastor, uma espécie de demo com cara de monstro e cor de extraterrestre.
Há cerca de 100 anos, Bordalo via a política como uma porca e a caricatura continua oportuna, no presente séc. XXI em que as pessoas assumem que a democracia deveria ser uma coutada onde determinados adversários não deveriam ser autorizados a entrar.
Alinhavam teorias segundo as quais a diversidade é que enriquece a democracia, mas no fundo, no fundo, são uns potenciais apologistas de ditaduras de pacotilha tresandando a águas podres.
23 Maio 2017 às 2:46 pm
É a habitual falta de respeito pelas opiniões alheias. Já sabemos como é a questão dos preconceitos.
11 Maio 2017 às 6:21 am
E porque é que a extrema direita alcançou 34%? Essa é que é a questão. Talvez porque “esta Europa” só interesse à Alemanha, à Austria e ao Luxemburgo, isto é: ao novo Reich. Um Reich mais sofisticado que o de Hitler que, em vez de panzers, usou cheques, letras, títulos, impondo. assim, ao resto dos europeus dívidas impossíveis de pagar. Descobriram deste modo uma nova forma de escravizar “legalmente”.