Por muito que os políticos nos queiram fazer lavagens de cérebro com teorias e saques às pensões de reforma, cada vez há menos portugueses de idade superior a 55 anos a trabalhar!
Parece mentira, mas, ao que dizem estatísticas recentes, é verdade.
As pessoas consideram que mesmo com uma pensão ratada é preferível viverem livres do que acorrentadas a uma profissão. E fazem muito bem. A vida são 2 dias e nunca se sabe quando é que chega o último capítulo do livro que estamos a escrever…
Uma prestigiada consultora internacional, a PwC, considera que, se Portugal invertesse esta tendência, o nosso PIB subiria 6%. E o pessoal a lixar-se para isso: desde o ano 2003, o número de trabalhadores com idade superior a 55 anos tem vindo sempre a decrescer.
É verdade que a qualidade de vida perde uns pontos em termos capitalistas e de consumismo. Mas a liberdade não tem preço.
Bem mais grave do que esta realidade é a falta de renovação geracional. A esperança média de vida não tem parado de crescer e, perante a natalidade tão deficitária, a população começa a ser notoriamente envelhecida.
Consta que a Islândia é o país que melhor integra os mais velhos no mercado de trabalho. Mas não vale a pena os políticos tugas tentarem imitar a estratégia islandesa: a gente não cai nessa.
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