Agora anda na moda a estória dos sobreiros que não ardem.
Logo no rescaldo do incêndio de Pedrógão Grande, veio a estória de uma quinta onde o fogo parou diante de uns sobreiros à frente da casa.
Hoje, é no jornal Sol a estória do fogo que parou nuns sobreiros diante da aldeia de Ferraria de São João.
Apetece pedir que tragam sobreiros desses para o Algarve, porque em 2012 um incêndio que começou no Alentejo só parou junto a Alportel, depois de ter queimado milhares de sobreiros…
Lendo a segunda estória, ficamos a saber que antes os bombeiros tinham estado em 2 pontos da aldeia e até esgotaram a água…
É evidente que a terra e a vegetação encharcada é que pararam o fogo, em ambos os casos.
Antigamente, perante patranhas, dizíamos que nos estavam a atirar areia para os olhos. Melhor seria que os novos inimigos do eucalipto e do pinheiro arranjassem outros argumentos.
A cultura citadina engole todas as estórias que lhe impingem; e estas estórias do fogo que pára diante dos sobreiros são anedotas novas cheirando a chamusca.