As árvores que caem e as árvores que vão caindo

 

KODAK Digital Still Camera

Há árvores que morrem de pé. A imagem é ancestral e gerou nos homens a ideia de perenidade além da morte e de verticalidade acima de todas as vicissitudes.

Há também árvores que tombam.

Tanto umas como outras estão sujeitas, ao longo do seu ciclo de vida, a perderem ramos devido a problemas diversos, como doenças ou tempestades, por exemplo.

No meio florestal, tudo é corriqueiro e a mãe natureza encarrega-se de manter o equilíbrio ecológico, com o material vegetal a enriquecer o solo que alimenta as próprias plantas.

Já no meio urbano a coisa fia mais fino: a gestão das áreas verdes implica uma cuidada ponderação dos riscos.

Tivemos no Funchal o episódio recente de um carvalho centenário que ao cair matou 13 pessoas.

Ainda hoje, em Faro, uma árvore perdeu duas pernadas com cerca de 5 metros de comprimento, na avenida Gulbenkian (ver foto), sem qualquer temporal.

As autarquias têm por dever cuidar destas árvores que crescem em espaços públicos. Tenham cuidado, muito cuidado…

 

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